Após mais de 30 anos liderando comunicações em grandes empresas, como P&G, Avon, Philip Morris, Kraft Foods, Mondelez e Microsoft, decidi mudar meu caminho. Deixei o ritmo acelerado do mundo corporativo para me dedicar a uma missão em que acredito profundamente: ajudar indivíduos e organizações a criarem ambientes de trabalho compassivos, nos quais as pessoas se sintam valorizadas, engajadas, reconhecidas e felizes. Compartilho duas conquistas dessa jornada: o lançamento do meu livro, O poder da compaixão no ambiente de trabalho, em português, em parceria com a Editora Alta Books, e meu novo site, um espaço com ferramentas, histórias e práticas para líderes e equipes que desejam construir culturas mais humanas e produtivas.
Por que a compaixão faz a diferença?
Ao longo da minha carreira, vi como o estresse e a pressão podem afetar as pessoas no trabalho. Muitas vezes, o ritmo intenso deixa pouco espaço para conexão humana e o sofrimento silencioso se torna comum. Cada pessoa carrega as próprias lutas, que precisam ser reconhecidas para criar um ambiente verdadeiramente acolhedor. Pesquisas do Centro de Pesquisa e Educação em Compaixão e Altruísmo (CCARE) da Universidade de Stanford mostram que culturas compassivas transformam ambientes de trabalho. Quando líderes praticam a empatia, a escuta ativa e reconhecem as necessidades das pessoas, o resultado é claro: equipes mais felizes, colaborativas e produtivas, com menos rotatividade e mais inovação.
Além disso, estudos publicados na Harvard Business Review indicam que liderar com compaixão reduz o esgotamento emocional (um componente do burnout), aumenta o engajamento e fortalece a colaboração, a confiança e a lealdade nas equipes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também destaca, em suas diretrizes sobre saúde mental no trabalho, que ambientes compassivos e de apoio ajudam a prevenir problemas como o burnout, classificado como uma síndrome ocupacional, promovendo o bem-estar geral e a produtividade.
A compaixão no trabalho não é ser bonzinho — é criar espaços onde todos se sintam escutados, vistos e valorizados. Pequenas ações, como ouvir com atenção, celebrar conquistas coletivas ou oferecer flexibilidade, podem reduzir o estresse, aumentar o engajamento e fortalecer a conexão entre as pessoas em ambientes seguros, melhorando o bem-estar, mas também impulsionam a criatividade e a produtividade.
O poder da compaixão no ambiente de trabalho
No meu livro, O poder da compaixão no ambiente de trabalho (Alta Books), compartilho minha jornada para transformar o sofrimento no trabalho em conexão e propósito. Combinando aprendizados do CCARE, em Stanford, com insights da neurociência, mostro que práticas compassivas ativam regiões do cérebro liberando neurotransmissores como serotonina e dopamina, que promovem sensações de bem-estar, recompensa e calma, enquanto reduzem a atividade em redes neurais associadas a ameaças e estresse negativo. Isso não só melhora o humor individual, mas também fortalece conexões sociais e a resiliência coletiva. O livro traz estratégias práticas para líderes e equipes criarem ambientes mais acolhedores, com foco no bem-estar e na inclusão.
No meu novo site, você encontrará recursos práticos, histórias inspiradoras e ideias para trazer mais compaixão ao seu dia a dia, seja como líder, seja como integrante de uma equipe.
Um convite para você
Imagine um ambiente de trabalho em que você pode ser você mesmo, sem medo de julgamentos. Um lugar onde a colaboração e o bem-estar caminham juntos. Convido você a visitar todo o site para conhecer meu livro e explorar recursos que podem transformar seu ambiente de trabalho.